quinta-feira, 27 de agosto de 2009

3º Informativo: Morte de Sandra Gomide completa nove anos

O assassinato da jornalista Sandra Gomide completa nove anos nesta quinta-feira (20/8) sem uma condenação definitiva do assassino confesso, o também jornalista Antônio Pimenta Neves. O jornalista confessou ter atirado pelas costas de Sandra em um haras de Ibiúna (SP). Já foi condenado por júri popular a 19 anos e dois meses de prisão, mas recebeu o benefício de continuar em liberdade até que todos os recursos ajuizados por seus advogados tenham sido julgados (direito, aliás, já garantido em jurisprudência consolidada no Supremo Tribunal Federal). A demora para a conclusão do processo, no entanto, reacende a conhecida discussão sobre a utilização abusiva de recursos na Justiça.
Sandra Gomide era uma jornalista em início de carreira quando conheceu Pimenta Neves, em 1986, em São Paulo. Ele era chefe de redação do hoje extinto jornal Gazeta Mercantil. Pimenta Neves tinha 30 anos a mais que Sandra. O jornalista saiu da Gazeta e foi dirigir o jornal O Estado de São Paulo. Levou Sandra e ela foi promovida a editora, com 30 anos de idade. O namoro terminou, mas Pimenta Neves não se contentou em vingar-se só com a demissão de Sandra. Começou a persegui-la. Sandra alugou um apartamento perto da oficina mecânica do pai. Pimenta também alugou um apartamento no mesmo andar para espioná-la. Ele a ameaçava com mensagens na secretária eletrônica.

Sandra gostava muito de cavalos e começou a frequentar um haras em Ibiúna, no interior de SP. Foi lá que Pimenta assassinou a ex-namorada com dois tiros (o primeiro nas costas e o segundo na cabeça) em 20 de agosto de 2000. Há rumores que, depois do assassinato, ele ligou para a redação do Estadão e pediu que a notícia não fosse manchete.


Fonte: Site Consultor Jurídico

2º Informativo: O que é violência contra a mulher?

Na definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), a violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.
A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de comunidades inteiras.”

1º Informativo: Quem somos nós?

A recém-criada ONG Pró-Mulher visa informar e apoiar mulheres que sofrem ou já sofreram violência. Como integrantes apresentamos seis meninas, do 1º ano do Ensino Médio, do colégio Objetivo Guarujá.
Nós, escolhemos como base, o bem sucedido Instituto Patrícia Galvão, que atua em áreas abrangentes ao nosso tema.
Para mais informações, sugestões e/ou dúvidas contate-nos: ongpromulher@gmail.com